Wednesday, 9 March 2011

8.Março.2011 (100 anos)

Todos nós sabemos, de olhos fechados, a história das mais de cem mulheres que morreram no incêndio de uma fábrica de tecidos nova-iorquina, durante uma paralisação dos trabalhos, quando reivindicavam o direito a uma jornada de 10h00.

Sabemos que em 1919, na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de Março fosse declarado Dia Internacional da Mulher, em jeito de em homenagem às operárias de Nova Iorque.

Sabemos das histórias de mulheres que não viajam, não votam, não conduzem, não opinam, não mostram o rosto, que são privadas de amar, de ter prazer...

Ficamos chocados com a facilidade com que se "googla" o nome da primeira mulher "qualquer coisa", primeira a votar, a conduzir, primeira médica, advogada, no governo... temos feito notícia porque nos foi negado tanto tempo direitos que são nossos, como ser humanos. Afinal... qual é mesmo a diferença? O "X". O facto do espermatozóide do papá transportar um cromossoma X ou um Y muda tudo. Muda?

O percurso da mulher, em Portugal, não foge à regra. Lentamente, com conquistas absurdas por já serem suas por direito, a mulher foi trilhando um percurso com alguns marcos significativos num passado muito recente. Está tudo AQUI :)

E, do nosso cantinho à beira mar plantado, destaco esta "pérola" da generosidade:
A mulher casada pode transpor a fronteira sem licença do marido (Decreto-Lei n.º 49 317, de 25 de Outubro de 1969)
25 de Outubro de 1969
foi "ontem"


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